O Dia da Música, celebrado universalmente a 1 de Outubro, é muito mais do que uma celebração das harmonias, melodias e ritmos que nos acompanham diariamente com as canções que ouvimos.
É um dia em que é importante refletirmos no poder transformador da música, tanto nas nossas vidas quotidianas como na cultura e na educação.
A música é uma linguagem universal que transcende fronteiras geográficas, culturais e sociais, e dentro das artes tem como nenhuma outra o poder de evocar emoções, contar histórias e expressar sentimentos de uma maneira única.
Contudo, muitas vezes esquecemos que por trás de cada canção há compositores, poetas e músicos que dedicam o seu talento e a sua criatividade para dar vida às melodias que tanto amamos.
O Dia da Música também nos deve lembrar da importância de valorizar aqueles, que, além de artistas, são profissionais e cujo trabalho é escrever canções ou bandas sonoras e cuja obra merece ser protegida e respeitada.
O direito de autor é fundamental para garantir que quem escreve, compõe e cria música receba o devido reconhecimento e remuneração pelo seu trabalho.
É através da proteção do direito de autor que se garante um ambiente justo e sustentável para os artistas continuarem a criar e a reinventarem-se.
Muitas vezes, as canções que ouvimos no rádio ou nas plataformas de streaming são fruto de dias, semanas ou até meses de dedicação e esforço de compositores, produtores e músicos. Nesta perspetiva, o respeito pelos direitos de autor não é apenas uma questão legal, mas também ética e moral, que assegura que esses profissionais possam viver de sua arte, reinvestindo na cultura e na música que tanto apreciamos.
Paralelamente, o acesso à educação musical deveria ser visto como um direito, uma vez que a música tem o poder de transformar vidas, estimular a criatividade e proporcionar um meio de expressão para quem nem sempre encontra voz em outros campos. Ao promovermos o respeito aos direitos dos autores, contribuímos para o fortalecimento da indústria musical e para a preservação da diversidade cultural.
Celebremos então o dia da Música, não apenas como uma celebração da arte sonora em si, mas também como uma homenagem àqueles que, nos bastidores, criam e inovam para que as suas canções preencham as nossas vidas.
Valorizar a música é também valorizar esses artistas, para garantir que a música nos continue a emocionar e conectar, agora e no futuro.
Viva a música!
Paulo Furtado (The Legendary Tigerman)
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