A SPA manifesta o seu sentido pesar pela morte aos 84 anos do encenador Carlos Avilez, fundador do Teatro Experimental de Cascais em Novembro de 1965, seu director até à data do falecimento, e também ex-diretor do Teatro Nacional D. Maria II e do Teatro de S. João, no Porto.
A SPA manifesta o seu sentido pesar pela morte aos 84 anos do encenador Carlos Avilez, fundador do Teatro Experimental de Cascais em Novembro de 1965, seu director até à data do falecimento, e também ex-diretor do Teatro Nacional D. Maria II e do Teatro de S. João, no Porto.
Avilez foi também um brilhante formador de várias gerações de actores, função que desenvolveu durante décadas na Escola Profissional de Teatro, criada em colaboração com a Câmara de Cascais.
No final da década de sessenta e no início da década seguinte, Carlos Avilez divulgou em Portugal alguns dos maiores dramaturgos e encenadores do século XX, o que contribuiu para o transformar numa das mais marcantes figuras de sempre da história do teatro em Portugal, tendo encenado alguns dos textos essenciais da dramaturgia mundial.
Nas últimas semanas de vida, mesmo doente, ainda encenou a peça “Electra”, que o TEC leva agora à cena.
Carlos Avilez, cuja obra e memória a SPA, que muito o admirava, continuará a celebrar, foi um dos autores ouvidos para o livro “Censura-O Lápis Azul do Silêncio”, coordenado por Ana Aranha e sempre esteve disponível para apoiar a cooperativa a que se orgulhava de pertencer.
A SPA endereça a toda a companhia do TEC uma sentida mensagem de homenagem de solidariedade por esta perda profunda para a cultura em Portugal e formula votos no sentido de que a companhia continue a realizar o seu notável trabalho. O corpo de Carlos Avilez será velado no palco de Teatro Experimental de Cascais, no Teatro Mirita Casimiro, no Monte Estoril.
Lisboa, 22 de Novembro de 2023
